quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Folhas

1-Justifique a velhice da República Velha.
A denominação "velha" se deu a alguns fatores - a República, aforma de governo foi mudada, mas algumas "marcas" do passado, de colônia e Império permaneceram. Por exemplo, na colônia, havia a exportação, agricultura e mão de obra escrava, que foi uma característica, uma "marca" que permaneceu no Império. Na República, ainda havia agricultura e exportação, o que mudou foi a mão de obram que não era mais escrava pois a escravidão já havia sido abolida, então era mão de obra livre, porém explorada. Esses são alguns dos fatores que mostram a velhice, é como se fosse uma herança de governos passados. Portanto, concluímos que a forma de governo é nova, mas alguns fatores (como os citados acima) permanecem, e mostram que o poder, até agora, está nas mãos de uma só pessoa: o latifundiário.

1-Faça um texto comprovando a importância da Constituição de 1891 para a preservação da "VELHICE" no Brasil.
A Constituição de 1891 influenciou a "velhice" da República brasileira, na época. Essa velhice se deu porque algumas "marcas"permaneceram nessa República, "marcas" que vieram desde o período colonial, foram consideradas novamente no Império e ainda permaneceram na República: latifúndio e agroexportação. Essas marcas faziam com que o poder se concentrasse sempre nas mãos do latifundiário, e nas mãos dele o poder foi preservado. A Constituição de 1891 entra nisso tudo porque esta propunha uma República Presidencialista. Isso ajudou a preservar a "velhice" pois o presidente seria o latifundiário, desde que pudesse ser eleito, o latifundiário seria o presidente, mostrando que o poder nas mãos do latifundiário se preservou. Então, foi algo novo novo que serviu para preservar a velhice. O latifundiário fazia alianças com a população. Havia o voto de cabresto, em que a pessoa era conduzida, manipulada a votar, o voto era aberto. Então foi um conjunto de fatores que fizeram com que o poder se mantivesse com o latifundiário.

1-Explique três aspectos da Chibata tendo como base a letra da música Mestre Sala dos Mares.
A Revolta da Chibata foi liderada por um navegante negro, assim como diz um verso da música, e diz que ele tinha a dignidade de um mestre-sala. Na música, há versos que descrevem a saudação do porto, na chegada do "mestre-sala", onde há a citação de "mocinhas francesas, jovens polacas e batalhões de mulatas" - no caso, as prostitutas - representando a população pobre da época, que, junto aos negros, aplaudia essa Revolta. Outra coisa que é destacada na música são as chibatadas: "rubras cascatas jorravam das costas dos santos...". É a referência da realidade da época, os marinheiros (santos) eram atacados por chibatadas, como a música retrata.

Textos por: Isabela Fassbender
Postado por: Isabela Fassbender 

terça-feira, 22 de novembro de 2011


folhas da aula sobre a velhice da republica  

1-faça um texto comparando a importância do constituição de 1891 para preservação da "velhice no Brasil ".   

Uns dos aspectos importantes da constituição de 1891 são que o poder político estavam nas mãos dos latifundiários, e eles não teriam como chegar ao poder dos pais para filhos, e agora eles poderiam chegar, porque trocou de imperador para presidente. Os latifundiários não poderiam chegar ao poder, mas eles faziam alianças com o imperador, tendo bastante poder. Os latifundiários também manipulavam as eleições através do voto de cabresto, e o voto aberto.



 1-justifique a velhice da republica velha.
A republica foi chamada de Republica Velha por que algumas marcas continuaram como Brasil colônia e Brasil Império. A exploração e o descaso com os pobres e negros principalmente continuaram, sendo tratados como escravos. Outra questão é a mentalidade arcaica da população mais rica que manteve seus privilégios. 


postado por : Daniel Andretti 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Invasão do espaço público

Hoje em dia vemos com muita facilidade em nosso meio o que chamamos de invasão do espaço público.
Quando vemos alguém urinando em lugar inadequado, por exemplo, rua, praia, árvore, pneu de carro dos outros, locais que não foram feitos para isso. Quando uma pessoa escuta música em um volume muito alto, pois nem sempre o que ele está ouvindo é o que eu quero ouvir também, e é direito meu não ouvir o que o outro está ouvindo. Quando vemos uma pessoa estacionando em lugar indevido. Se existe lugar certo para estacionar pode-se dizer sim que estacionar em local inadequado é invasão do espaço, principalmente quando atrapalha as outras pessoas, tanto no trânsito quanto na passagem pela calçada, atrapalha dificientes ou coisas do gênero. Vandalismo também pode ser considerado invasão de espaço público quando feito em locais que não são autorizados, como pontes, viadutos, colégios, prédios residenciais ou comerciais, casas e entre outros lugares. É direito do dono não aceitar que sua propriedade tenha sido modificado com esse tipo de atitude, caso o mesmo não tenha autorizado.
(Texto: Ana Luísa Borges)
(Postado por: Ana Luísa Borges)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Invasão ao espaço público

Tem muitas pessoas que invadem o espaço público só pelo fato de terem dinheiro e acham que podem e também há pessoas que invadem o espaço público por falta de respeito como por exemplo estacionar o carro em cima da calçar,pichar paredes públicas escrevendo palavrões,arrancar flores de uma praça,jogar lixo na rua,estacionar o carro no meio da rua,ouvir musicas altas em uma determinada hora e etc.. Essas pessoas que fazem essas coisas são consideradas vândalos por não respeitar o espaço público e também praticar essas outras ações de vandalismo como pichar paredes publicas.As pessoas devem respeitar mais o espaço público.


Postado por Gustavo Mateus

Invasão ao espaço público

A invasão ao espaço público chega a ser algo muito comum nos dias de hoje; vemos essa constante invasão no simples ato de sair de casa: muros pichados, pessoas escutando música alta, pessoas vestindo roupas vulgares ou inapropriadas, e outros. Isso é um desrespeito enorme a todos, porque nem sempre uma pessoa, por exemplo, gosta da música que outra pessoa está ouvindo no volume mais alto. Outra coisa é o vandalismo, que infelizmente também é algo muito comum atualmente; a pichação está presente em muitos lugares, passamos por uma rua e vemos muros pichados, bancos pichados, placas de sinalização de trânsito pichadas... Enfim, isso é uma coisa muito "normal" atualmente. As pessoas deviam se conscientizar e respeitar o espaço público. 

Texto por: Isabela Fassbender
Postado por: Isabela Fassbender 

sábado, 12 de novembro de 2011

Invasão do espaço público

Os cidadões são os principais causadores da invasão do espaço publico as praças, viadutos, prédios e muros também são deles. Esses bens públicos pertencem a todos nós e devemos preservar, para tornar o meio em que vivemos mais alegre e não feio. O dinheiro que paga o concerto da invasão do espaço publico são impostos pago pelo povo que poderia ser investido em outras coisas, por exemplo, na educação e não em vandalismo.



postado por: Daniel Andretti

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Invasão do espaço público

Atualmente muitas pessoas invadem o espaço do outro (público). Muitas andam pelas ruas com as camisas para cima, desrespeitando o outro, outras picham muros que casas que, talvez, os donos tenham acabado de reformar. Não só casas, como também placas de trânsito, o que acaba atrapalhando o trânsito. Alguns comerciantes "tomam conta" de calçadas, utilizando-as  como apoio para o mostruário de suas mercadorias, impedindo a livre circulação de outros cidadãos. E outras escutam músicas no último volume, sem pensar se tem alguém passando mal, querendo dormir, ou se o outro quer ouvir aquela música. De qualquer forma, isso é uma falta de consideração e respeito com o outro e todos devem saber que a sua liberdade termina onde a do outro começa.


(Texto: Letícia Maria)
(Postado por: Letícia Maria)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comparação entre Guerra dos Canudos e o Cangaço

Os dois possuiam diferenças e também semelhanças.As diferenças são que os cangaceiros eles eram muito violentos,não ficavam em locais fixos(nômades), sempre andavam em bandos e tinham o aspecto de roubar as pessoas para conseguir um pouco de comida,dinheiro entre outros.E a dos Canudos já não eram nômades,eram religiosos e não eram violentos e isso gerou paz entre eles.Suas semelhanças são que os dois movimentos foram no Nordeste(início do século XX) eles estavam em crise com muitas pessoas desempregadas,a seca que estava havendo,isso complicou mais as coisas,também as duas tinham o coronelismo aonde o coronel mandava em "tudo", ambas haviam a agricultura de subsistência ,criação de gado e comércio de madeira.


Postado por Gustavo Mateus

Cangaço


O cangaço foi um fenômeno ocorrido no Nordeste brasileiro no século XIX e nas primeiras décadas do século XX, que tem suas origens em questões sociais e fundiárias da região. Caracteriza-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados, que assaltavam fazendas, seqüestravam os "coronéis" (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. 
Os "bandoleiros" não tinham moradia fixa e viviam perambulando pelo sertão, praticando os crimes, fugindo se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo. 
Os cangaceiros conheciam a caatinga e o território nordestino muito bem. Por isso, era difícil de serem capturados pelas autoridades. Eles conheciam as rotas de fuga em lugares de difícil acesso. Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", denominado o "Rei do Cangaço", atuou durante as décadas de 1920 e 1930 em praticamente todo Nordeste. Lampião foi morto em 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, em Sergipe, vítima de uma emboscada, juntamente com sua mulher, Maria Bonita.

Fonte imagem:


Postado por Gustavo Mateus

Canudos


O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.

A rebelião conhecida como Guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
Os moradores do arraial acreditavam ser ele um divino mestre, que já praticara até milagres. Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. Vários fatores contribuíram para o desenvolvimento de Canudos. O clima seco castigava severamente a região, danificando o plantio de alimentos, secando os diques e matando os animais que não resistiam à falta de água. Os sertanejos também tentavam sobreviver, mas a cada ano milhares morriam de fome e sede. A maneira tão desumana de viver estimulava o surgimento de desordens e agitações sociais, transformando os camponeses em malfeitores que andavam em bandos pelos sertões do Nordeste, fortemente armados, apavorando as populações locais e invadindo as propriedades dos coronéis.
Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser malquisto pela Igreja. No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local.
Os habitantes de Canudos precisavam se resguardar e decidiram então organizar milícias armadas, pois era de se esperar uma reação contrária da parte dos coronéis e da Igreja Católica. Enquanto a igreja perdia seus fiéis, os coronéis sentiam-se prejudicados com o constante deslocamento de mão-de-obra para Canudos, que prosperava a olhos vistos. A população abandonou a sociedade republicana convencional, que até então só a alimentara de falsas promessas, e partiu para na direção da nova sociedade que despontava. Mesmo sem nenhuma garantia, pois não havia falsas promessas, o que era mais honesto. Os padres e coronéis coagiram o governador da Bahia a tomar providências urgentes, eles queriam que o governo desse fim a Canudos. Os jornalistas e intelectuais também eram contra os moradores do arraial, pois entendiam que os mesmos desejavam a volta da monarquia, algo totalmente fora de propósito.

Fontes:http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos/
http://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&biw=1280&bih=677&q=Canudos&gs_sm=e&gs_upl=32366l33316l0l33507l7l7l0l0l0l0l390l1460l3-4l4l0&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.,cf.osb&um=1&ie=UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi

Postado por Gustavo Mateus

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Texto comparativo entre Cangaço e Guerra de Canudos

A Guerra de Canudos e o Cangaço possuem semelhanças, e também diferenças.
Os dois movimentos ocorreram no Nordeste, no início do século XX, e as duas regiões estavam passando por uma crise muito grande, estavam tendo muita miséria, seca, desemprego... A economia das duas regiões era baseada na agricultura de subsistência, comércio de madeira e criação de gado. Em ambas as regiões havia o coronelismo, em que os coronel(grande fazendeiro) era quem comandava a região. Os movimentos se diferenciavam pelo fato do Cangaço ter um caráter de violência, os cangaceiros serem nômades e andarem em bandos. Já Canudos tinha um caráter religioso, os componentes desse movimento tinham lugares fixos de moradia e entre o convívio humano existia uma certa harmonia.  
 (texto: Ana Luísa Borges)
(postado por: Ana Luísa Borges)

Canudos

A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranqüilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver. Devido a enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na história de nosso país.
(fonte: http://www.historiadobrasil.net/guerracanudo) 
(postado por: Ana Luísa Borges) 

Cangaço

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão brasileiro, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem o Cerrado, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870, embora alguns historiadores atribuam a Lucas Evangelista o feito de ser o primeiro a agregar um grupo característico de cangaço, nos arredores de Feira de Santana (em 1828), sendo ele preso junto com a sua quadrilha em 28 de Janeiro de 1848 por provocar durante vinte anos assaltos contra a população de Feira. O último grupo cangaceiro famoso porém foi o de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra (semelhante ao que acontecia com o mexicano Pancho Villa).
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.
Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

 (fonte: wikipédia)
(postado por: Ana Luísa Borges) 

domingo, 6 de novembro de 2011

Comparação entre a Guerra de Canudos e o Cangaço

Os dois movimentos possuem muitas semelhanças, mas também possuem diferenças.
São semelhantes porque dois aconteceram na região Nordeste (zona rural), os  dois locais estavam nas mesmas condições: seca, fome e miséria. Os dois movimentos aconteceram por volta do século XX, nos dois locais havia o coronelismo, em que o coronel que “comandava”, a economia também era semelhante, já que os dois tinham agricultura de subsistência, criavam gado e comercializavam madeira. Mas em pontos como modo de viver, de andar e se organizar são diferentes, já que os cangaceiros não tinham lugares fixos de moradia (eram nômades) andavam em grupos (bandos), usavam a violência para “assaltar” (roubar) as pessoas, mas em canudos as pessoas possuíam lugares fixos para morarem, e conviviam em harmonia com as outras pessoas.
(Texto: Letícia Maria)
(Postado por: Letícia Maria)

Cangaço


Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão brasileiro, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem o Cerrado, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870, embora alguns historiadores atribuam a Lucas Evangelista o feito de ser o primeiro a agregar um grupo característico de cangaço, nos arredores de Feira de Santana (em 1828), sendo ele preso junto com a sua quadrilha em 28 de Janeiro de 1848 por provocar durante vinte anos assaltos contra a população de Feira. O último grupo cangaceiro famoso porém foi o de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.
O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30 em praticamente todos os estados do nordeste brasileiro.
Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra (semelhante ao que acontecia com o mexicano Pancho Villa).
O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.
No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.
Esta data veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Lampião, os chefes dos outros bandos existentes no nordeste brasileiro vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

(Postado por: Letícia Maria)

Canudos

Imagem da época:
 Exército Brasileiro

No início da Primeira República, no governo de Prudente de Morais, o interior do Nordeste brasileiro foi palco de um dos maiores conflitos sociais envolvendo a luta das populações pobres pela posse da terra. As principais causas deste conflito, que desencadeou a Guerra de Canudos, estão relacionadas às condições sociais e geográficas da região.
As características geográficas e as condições sociais do Nordeste brasileiro formavam um conjunto de fatores geradores de um estado de permanente conflito e revolta social. Toda aquela região era composta de latifúndios improdutivos, que eram grandes extensões de terra pertencentes a poucos proprietários.

Os coronéis e a seca 

Esses grandes proprietários agrários, também conhecidos como coronéis, mantinham uma enorme massa de sertanejos em condições de absoluta miséria. Como não possuíam terras, os sertanejos eram obrigados a aceitar as péssimas condições de trabalho impostas pelos coronéis. A situação de miséria dessas populações era agravada pelas condições do clima da região.

O nordeste brasileiro sofria com as secas, que assolavam toda a região, acabando com as plantações de alimentos, matando as criações de animais e secando os reservatórios de água. Todos os anos, a fome e a sede matavam milhares de sertanejos. 



(Postado por: Letícia Maria)




sábado, 5 de novembro de 2011

Guerra de Canudos



A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Dando inicio a um conflito civil, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego. Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranquilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver. No combate, entre as forças da República que já estavam bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.

O cangaço

O cangaço foi um movimento nordestino, que tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis e saqueavam armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão brasileiro e praticando crimes. O Cangaço pode ser dividido em dois grupos: os que prestavam serviços para os latifundiários, e os cangaceiros independentes, com características de banditismo. O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.


Texto comparativo entre a Guerra Canudos e o Cangaço


Os dois movimentos aconteceram no nordeste brasileiro, na zona rural nas primeiras décadas do século XX, tendo como modo de vida agricultura de subsistência e criação de gado. O cangaço teve suas origens nas questões sociais e fundiárias, porém caracterizou-se por ações violentas que eram praticadas pelos cangaceiros, pois eles roubavam e matavam, espalhando o medo e o terror por todo o nordeste. Eles também não se fixavam por muito tempo em nem um lugar, justamente para não serem encontrados. Já a guerra de Canudos aconteceu devido o descaso do governo com relação à situação que a população na época vivia. Por esta razão a população se revoltou exigindo do governo melhores condições, emprego. A população de Canudos era fixa em um local e vivia de forma pacífica.


postado por: Daniel Andretti

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Texto comparativo entre Canudos e Cangaço

Um ponto em comum entre a Guerra de Canudos e o Cangaço, é que além de ambos terem acontecido no Nordeste, na zona rural, a situação em que a região se encontrava na época era igual, com a seca, a miséria e a fome, que atingia a maioria da população, e ambos ocorreram durante as primeiras décadas do século XX. Além disso, os coronéis eram a elite local da época, os coronéis eram aqueles que mandavam e “desmandavam” (coronelismo); a economia nordestina também era semelhante: a agricultura de subsistência, a criação de gado e o comércio de madeira. Uma diferença entre o Cangaço e Canudos é que os cangaceiros andavam em bandos, eram nômades e saqueavam as pessoas violentamente; já em Canudos, eles se reuniam em uma comunidade e conviviam de forma pacífica.  

Postado por: Isabela Fassbender
Texto por: Isabela Fassbender 

Cangaço

Imagem de época
 
A prática do cangaço marcou um interessante momento da História do Brasil. Grupos de homens armados vagueavam pelos sertões, principalmente do Nordeste, buscando meios de sobrevivência, e o enfrentamento dos poderosos com o uso de suas armas e de sua coragem. Porém, seria somente dessa maneira que poderíamos compreender a prática do cangaço? 

O próprio termo “cangaceiro”, em suas origens, faz referência ao termo “canga”, peça de madeira usualmente colocada nos muares e animas de transporte. Assim, a palavra cangaceiro, originalmente, faz uma alusão aos utensílios que os cangaceiros carregavam em seu corpo. Além disso, essa idéia heróica sobre os cangaceiros é equivocada. Os primeiros cangaceiros de que se tem relato eram, de fato, “prestadores de serviço” aos chefes políticos locais. Perseguiam e matavam os inimigos políticos dos coronéis de uma região. 

Somente nos primeiros anos da República Oligárquica é que os primeiros grupos independentes de cangaceiros surgiram. Através de práticas criminosas esses grupos constituíram um grupo social à margem das estruturas de poder e das relações sociais vigentes durante o tempo das oligarquias. De acordo com seus interesses, os cangaceiros estabeleciam alianças com aqueles que oferecessem vantagens econômicas ou proteção às suas atividades. 

Dessa maneira, não poderíamos dizer que o cangaço foi um movimento essencialmente comprometido com uma determinada classe social. Um dos primeiros cangaceiros que se tem registro é Antônio Silvino. Buscando vingar a morte do pai, ele formou um bando que lutava contra a polícia, promovia assaltos e armava “tocaias” contra autoridades governamentais. Anos mais tarde, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, formou um dos maiores e mais duradouros grupos de cangaço existentes na região Nordeste. 

Sua família, de origem pernambucana, já se envolvia com a prática do cangaço. Fazendo parte, inicialmente, do bando de Sinhô Pereira, Lampião aprimorou sua habilidade em matar inimigos e realizar assaltos. Seu apelido foi criado devido a sua rapidez no gatilho e a luz que saia do cano de sua arma. Em 1922, ele passou a liderar o grupo de Sinhô Pereira. 

Vários documentos demonstram as formas de ação do grupo de Lampião. Em algumas cartas de próprio punho, Lampião exigia o pagamento de quantias em dinheiro em troca da não-invasão às cidades. Estendendo sua ação e número de integrantes, o bando de Lampião chegou a atuar contra a Coluna Prestes, em 1926. Só no ano de 1938 que Lampião foi subjugado pelas forças militares do Estado. Os principais líderes de seu bando foram decapitados e tiveram as cabeças expostas em diferentes cidades nordestinas. 

A decadência do cangaço tem grande ligação com o estabelecimento do Estado Novo. A criação de órgãos repressores mais atuantes e a desarticulação da influência exercida pelos grupos oligárquicos remanescentes podem ser apontadas como as possíveis razões para o fim desse movimento. Por fim devemos ver no cangaço, a crise provocada pelas relações excludentes que figuraram a construção histórica do próprio Brasil. 

Postado por: Isabela Fassbender
 

Canudos

Imagem de época 

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A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam. 
Com o passar do tempo, as idéias iniciais difundiram-se de tal forma que jagunços passaram a utilizar-se das mesmas para justificar seus roubos e suas atitudes que em nada condiziam com nenhum tipo de ensinamento religioso; este fato tirou por completo a tranqüilidade na qual os sertanejos daquela região estavam acostumados a viver. 
Devido a enorme proporção que este movimento adquiriu, o governo da Bahia não conseguiu por si só segurar a grande revolta que acontecia em seu Estado, por esta razão, pediu a interferência da República. Esta, por sua vez, também encontrou muitas dificuldades para conter os fanáticos. Somente no quarto combate, onde as forças da República já estavam mais bem equipadas e organizadas, os incansáveis guerreiros foram vencidos pelo cerco que os impediam de sair do local no qual se encontravam para buscar qualquer tipo de alimento e muitos morreram de fome. O massacre foi tamanho que não escaparam idosos, mulheres e crianças.
Pode-se dizer que este acontecimento histórico representou a luta pela libertação dos pobres que viviam na zona rural, e, também, que a resistência mostrada durante todas as batalhas ressaltou o potencial do sertanejo na luta por seus ideais. Euclides da Cunha, em seu livro Os Sertões, eternizou este movimento que evidenciou a importância da luta social na história de nosso país.
Conclusão: Esta revolta, ocorrida nos primeiros tempos da República, mostra o descaso dos governantes com relação aos grandes problemas sociais do Brasil. Assim como as greves, as revoltas que reivindicavam melhores condições de vida (mais empregos, justiça social, liberdade, educação etc), foram tratadas como "casos de polícia" pelo governo republicano. A violência oficial foi usada, muitas vezes em exagero, na tentativa de calar aqueles que lutavam por direitos sociais e melhores condições de vida.

Fonte imagem: Wikipedia
Postado por: Isabela Fassbender